Micoplasmose em gatos: o que é?

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A micoplasmose em gatos é um problema mais comum do que se imagina. Também conhecida como doença da pulga do gato ou anemia infecciosa felina, os tutores devem estar atentos ao surgimento de sintomas que possam indicar o aparecimento da enfermidade.

Neste artigo, você vai conhecer mais sobre a micoplasmose em gatos, as formas de transmissão, os sintomas, o diagnóstico e o tratamento. Continue a leitura e tire as suas principais dúvidas sobre o assunto.

O que é micoplasmose felina?

A micoplasmose felina é uma doença causada pela bactéria Mycoplasma haemofelis. O parasita entra no organismo do pet pela corrente sanguínea e começa a atacar as hemácias — células vermelhas do sangue.

Com a redução das hemácias o animal pode desenvolver um quadro de anemia grave, trazendo problemas sérios para a saúde do gatinho.

Vale destacar que muitas vezes a doença não se manifesta, o que dificulta o diagnóstico. De forma geral, estima-se que apenas 50% dos animais que contraem a doença apresentam sintomas físicos.

Isso acontece porque muitos animais têm o parasita “controlado” em seus organismos. Em exames de sangue de rotina é possível identificar a presença da bactéria. A condução do tratamento vai depender das orientações do veterinário.

Como a micoplasmose felina é transmitida?

A transmissão da micoplasmose acontece quando a bactéria Mycoplasma haemofelis entra na corrente sanguínea do gatinho. Isso costuma acontecer quando o bichano é mordido por uma pulga infectada.

A saliva da pulga entra em contato com o sangue do animal, transmitindo a bactéria, que entra na corrente sanguínea e começa a atacar os glóbulos vermelhos.

Embora não seja tão comum, a transmissão também pode ocorrer em casos de brigas com outros animais. Se o gato estiver infectado e morder outro gato, há a possibilidade de transmitir a doença. Entretanto, este tipo de situação é bem rara, sendo que o meio de transmissão mais comum é por meio da mordida das pulgas.

A micoplasmose é perigosa para humanos?

Não! A boa notícia é que um gato infectado não oferece risco aos humanos. Por isso, o simples contato com um animal diagnosticado com micoplasmose não é considerado arriscado para a sua saúde. Entretanto, vale destacar que ele precisa passar por avaliação médica rigorosa para o diagnóstico e o tratamento da doença.

Para garantir a saúde e o bem-estar do animal e das pessoas que com ele convivem é importante manter uma rotina de visitas ao veterinário. A frequência pode ser semestral ou anual e varia de acordo com a saúde e as particularidades de cada bichinho.

Converse com um veterinário de confiança e mantenha uma agenda de consultas de rotina para eventual diagnóstico e tratamento do animal. As doenças, quando identificadas em fase inicial são mais fáceis de serem tratadas — isso vale para qualquer doença e não só para a micoplasmose.

Quais são os sintomas?

Um dos grandes desafios da identificação da bactéria é justamente a inexistência de um quadro sintomático claro. Inclusive, como destacamos, em muitos casos o gatinho sequer apresenta sintomas, mesmo estando infectado.

Por outro lado, alguns animais têm sintomas tão fortes que podem afetar fortemente o seu comportamento. Preste atenção se o seu gato apresentar:

  • falta de apetite;
  • apatia;
  • fraqueza;
  • falta de interesse nas brincadeiras;
  • comportamentos inadequados — como uma mudança nos hábitos de higiene;
  • febre.

Outro sintoma físico comum é a alteração das mucosas. Verifique como está a coloração das gengivas do gatinho, se estiverem esbranquiçadas/pálidas, provavelmente ele está com anemia.

Estes são sinais de que algo não vai bem com o animal. Pode não ser exatamente a micoplasmose, já que várias patologias também estão associadas a esses sintomas. Por isso, a indicação é que sempre que notar qualquer um dos sinais acima mencionados, você busque a orientação de um veterinário.

Como é feito o diagnóstico?

Só o veterinário poderá fechar um diagnóstico conclusivo. A anemia, por exemplo, é uma doença que pode estar associada à existência da bactéria causadora da micoplasmose em gatos, mas ela também tem outras origens.

Por isso, ele vai realizar um exame físico além de exames de sangue. Geralmente, o hemograma já é suficiente para identificação da bactéria no organismo do gato. Entretanto, em alguns casos, o diagnóstico pode ser um verdadeiro desafio.

Qual é o tratamento para micoplasmose felina?

Uma das principais características da bactéria causadora da micoplasmose em gatos é a sua diversidade de ação. Isso significa que ela pode agir de maneiras completamente diferentes no organismo de cada animalzinho.

De forma geral, depois de fechar o diagnóstico, o veterinário vai indicar um tratamento de reforço por meio de uma terapia de suporte.

O que isso significa? Na prática, é recomendada a administração de suplementos vitamínicos, aumento da hidratação e um maior controle alimentar. Via de regra, esse cuidado é suficiente para garantir a recuperação do animal.

Em casos mais graves, pode ser necessário administrar anti-inflamatórios e antibióticos. Anemia em grau avançado também pode demandar a realização de transfusão de sangue.

A boa notícia é que a micoplasmose em gatos tem cura, mas o tratamento depende da fase da em que se encontra a doença. Embora o tratamento não seja capaz de eliminar a bactéria do organismo, ele ajuda a fortalecer o sistema imunológico do animal.

Com o sistema imunológico fortalecido, ele consegue combater o problema sem apresentar sintomas, mantendo o bem-estar e qualidade de vida.

Como manter o sistema imunológico fortalecido?

Se você quer ver o seu animalzinho feliz e bem disposto, é necessário investir em uma alimentação nutritiva — dê preferência para alimentos Premium e Super Premium.

Também fique atento à hidratação, estimule o consumo de água por meio do uso de fontes — elas são interativas, chamam atenção e estimulam o animal a beber mais.

Somado a isso, como já foi dito, crie um rotina de visitas periódicas ao veterinário, pois nelas o animal passa por avaliação e exames, além de realizar as vacinas para prevenção de doenças.

Sempre que notar qualquer comportamento estranho, não deixe de buscar os serviços de urgência e emergência veterinária, já que as doenças podem evoluir rapidamente se não forem tratadas de maneira adequada.

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