Ninguém quer ver seu cachorro deprimido, largado pelos cantos da casa e sem interagir, não é verdade? Um pet muda o astral de um lar, e todo mundo quer que ele se sinta feliz, corra de um lado para o outro e balance o rabinho cheio de energia.
Porém, a depressão em cães é um quadro real e que merece atenção dos tutores. É desse assunto que vamos tratar neste post. Continue com a gente para entender o que pode deixar um cão deprimido, quais os sintomas e como ajudar.
O que pode deixar um cachorro deprimido?
Confira, a seguir, algumas das possíveis causas da depressão em cães.
Maus-tratos
Ambientes pequenos, sujos, mal ventilados e sujeitos a condições climáticas extremas caracterizam condições de vida insalubres para um cachorro. Uma rotina de maus-tratos, que também inclui agressões e acesso inadequado à comida e água potável, pode desencadear a doença.
Adoção de outro pet
Com a chegada de um novo pet, é preciso dividir o espaço, a alimentação e a atenção que você dá. Nesse contexto, também é possível que o “santo” do primeiro “não bata” com o do recém-chegado, pela diferença de personalidade, e ele caia em depressão por ciúmes e medo do desconhecido.
Mudança de ambiente
Mudanças bruscas de ambiente, como sair de uma casa com quintal amplo para um apartamento com pouco espaço, também pode deixar o cachorro ansioso, estressado e deprimido. Isso porque alteram completamente a rotina e as referências que ele tinha no antigo lar.
Morte de alguém
Diante da perda do tutor, de algum familiar próximo ou mesmo de outro animal com quem tinha um forte vínculo, o cachorro pode desenvolver um quadro depressivo. Afinal, a rotina também sofre uma mudança radical nessa situação, fazendo com que ele se sinta triste e solitário.
Quais os sintomas da depressão em cães?
Nem sempre é fácil saber o que o cachorro está sentindo, não é? Mas quando um cão fica deprimido, ele manifesta um conjunto de sintomas comportamentais, físicos e emocionais. Os mais comuns são:
- baixa interatividade — fica socialmente retraído, ou seja, não interage com seu tutor nem com outros animais quando tem oportunidade;
- desmotivação e tristeza — mostra-se apático, sem brilho no olhar e sem interesse por objetos ou atividades que antes demonstrava amar;
- alterações no apetite e no sono — para de comer, o que provoca perda de peso e musculatura, e passa a maior parte do dia dormindo;
- mudanças de humor — fica irritado ou agressivo, chegando a se machucar e a destruir objetos, além de apresentar choros ou gemidos;
- postura defensiva — mantém o corpo encolhido e curvado, o rabinho baixo ou parado, assim como tem dificuldade de aceitar o toque de alguém.
Como ajudar um cachorro com depressão?
Se você notou alguns dos sintomas acima no seu cãozinho, a primeira medida é levá-lo ao veterinário para realizar exames e descartar qualquer outra condição de saúde que esteja alterando padrões de comportamento, interação social e alimentação. Se houver necessidade, o profissional prescreverá medicamentos.
Uma vez confirmado o diagnóstico de depressão no cachorro, procure dar mais atenção e passar mais tempo de qualidade com ele. O que isso significa? Pegar no colo naquele intervalo do trabalho em home office, sair para passear em parques e praças, brincar de esconde-esconde ou fazer jogos de busca, por exemplo.
Outras práticas recomendadas são as terapias comportamentais com especialista e a aromaterapia para pets, que é a aplicação de óleos essenciais com efeito calmante. Nesse caso, você deve buscar um profissional de confiança do seu peludo para saber quais são os melhores produtos e como seguir o tratamento.
Por fim, é importante destacar que a depressão também pode causar problemas de pele, como a dermatite canina. Então, observe se há descamação, vermelhidão ou coceira excessiva e mantenha seu cãozinho limpo e cheiroso, com banho e tosa em dia.
Por ser uma doença multifatorial, é indispensável recorrer ao veterinário para entender o que tem deixado seu cachorro deprimido. Além disso, embora o desenvolvimento da condição tenha relação mais direta com questões de cunho social do animal, não ignore eventuais manifestações físicas apresentadas. Seu amigão vai te agradecer!
Você já lidou com esse desafio? Conte nos comentários o que fez para ajudar seu pet.
Sensacional o artigo, toda atenção é pouca para o comportamento do PET.
Parabéns