Dia dos Namorados: 6 raças de cachorro criadas em laboratório

Com o avanço dos conhecimentos em genética, foi possível obter raças de cachorro criadas em laboratório, sendo este, um assunto que traz diversas polêmicas relacionadas à saúde e ao bem-estar do animal. Mas você saberia identificar quais são essas raças e suas particularidades?

Seja para dar de presente do Dia dos Namorados ou outra ocasião especial, seja para cuidar em casa, saber quais são essas raças, é importante para entender suas necessidades e garantir uma boa qualidade de vida a esses animais.

A seguir, entenda um pouco mais sobre cachorros de laboratório e conheça as características especiais de algumas raças, que as diferenciam e podem exigir cuidados especiais. Então confira!

Cachorro em laboratório

Uma prática milenar é a criação seletiva de raças de cachorro, antes mesmo de serem feitas em laboratório. As pessoas iniciaram essa atividade para garantir características físicas e comportamentais nos cães que desejavam criar.

Ao longo do tempo, com as técnicas de manipulação genética, reprodução assistida e inseminação artificial, surgiram raças de cachorro geneticamente modificadas em laboratório. Desse modo, foi possível personalizar ainda mais os cães para finalidades específicas, como esportes, companhia e trabalho.

A criação de cães de laboratório para pesquisa, trabalho e demais atividades levanta diversas discussões em torno da ética e da moral. Desde problemas de saúde provocados pela seleção artificial de características até os impactos no abandono de cachorros em abrigos, são pontos levantados nesses debates. 

Raças de cachorros criadas em laboratório

A seguir, conheça alguns exemplos de cães criados em laboratório!

1. Buldogue inglês

O buldogue inglês é um dos cães de laboratório que mais apresentam complicações respiratórias e dermatológicas quando estão em ambientes de clima quente. Assim por terem o focinho e o pescoço encolhidos, podem apresentar dificuldades para respirar, luxação no ombro e dermatite.

2. Basset

O Basset é um cão modificado geneticamente para diminuir a sua estatura. Como resultado, essa característica pode trazer problemas vertebrais, excesso de pele e olhos caídos.

3. Boxer

O alongamento do pescoço e a projeção do nariz são características obtidas em laboratório. Portanto, essa raça pode apresentar mais dificuldade no controle da temperatura corporal e precisam viver em ambientes mais frios.

4. Pug

O Pug é uma das raças de cachorro criadas em laboratório mais comentadas, uma vez que apresenta diversos problemas de saúde, devido ao encolhimento do seu corpo. Problemas respiratórios, cardíacos, de pressão alta e de controle da temperatura são frequentes nessa raça.

5. Bull Terrier

O crânio do Bull Terrier é mais alongado, assim como o seu abdômen. Desse modo, o cachorro pode apresentar alterações na arcada dentária e problemas dermatológicos, devido às mudanças físicas. Além de saber sobre as características físicas desta raça, vale a pena saber que esse é um dos cães mais territorialistas.

6. Pastor Alemão

Muitas pessoas não fazem ideia, mas o Pastor Alemão também é um exemplo de cão de laboratório. Com as modificações, o cachorro ganhou uma estatura maior e mais larga, aumentando o seu peso corporal. 

O tamanho pode enganar, mas ter um Pastor Alemão em casa é um grande acerto. Essa é uma das raças de cachorro mais dóceis e companheiras para o seu dia a dia.

Raças de cachorros originais

Após conhecer as raças de cachorro de laboratório, vale a pena conferir também alguns exemplos de cães que não passaram por modificações genéticas, como:

• Chow Chow — considerada também uma das raças mais fofas do mundo;
• Basenji;
• Akita;
• Mastim Tibetano;
• Saluki;
• Husky Siberiano;
• Samoieda, entre outras raças.

Conhecer as raças de cachorro criadas em laboratório é importante para saber os cuidados que você precisa ter para garantir mais saúde e bem-estar para o seu pet. Além disso, caso esteja pensando em dar um cãozinho de presente para o seu amor, é fundamental considerar essas características.

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