O hipertireoidismo em gatos é uma condição endócrina relativamente comum, especialmente em felinos idosos, que se caracteriza pela produção excessiva de hormônios tireoidianos. Assim, essa hiperatividade da glândula tireoide pode levar a uma série de sintomas e complicações, afetando significativamente a qualidade de vida do animal.
Além disso, compreender o hipertireoidismo em gatos é essencial para garantir o bem-estar do seu felino. A detecção precoce e o tratamento adequado, por exemplo, podem fazer toda a diferença na saúde e longevidade do seu companheiro.
Neste artigo, você vai acessar, portanto, um guia completo sobre o hipertireoidismo em gatos, suas causas, os sinais clínicos que podem indicar a presença da doença e as opções de tratamento disponíveis. Acompanhe e descubra!
O que é hipertireoidismo em gatos?
O hipertireoidismo felino é uma endocrinopatia comum em gatos, especialmente aqueles em idade mais avançada. Animais com a condição, produzem hormônios tireoidianos, como a tiroxina (T4) e a triiodotironina (T3), em níveis excessivos, por meio da sua glândula tireoide, localizada no pescoço. A hiperatividade glandular leva a um aumento do metabolismo basal, afetando diversos sistemas do organismo felino.
O aumento dos hormônios tireoidianos acelera as funções orgânicas, resultando em sintomas como perda de peso, aumento do apetite, sede excessiva, micção frequente, hiperatividade e alterações cardíacas. Adiante, falaremos mais sobre sintomas e dicas de como identificar o problema.
É importante que os tutores estejam atentos pois a condição pode levar a complicações graves, como cardiomiopatia hipertrófica, hipertensão arterial e insuficiência renal, se não for diagnosticada e tratada adequadamente.
Quais são as causas da doença?
As causas exatas do hipertireoidismo em gatos ainda não são totalmente conhecidas pela ciência, mas acredita-se que ela esteja relacionada a uma combinação de fatores genéticos, ambientais e alimentares.
A hiperplasia adenomatosa, um crescimento benigno da glândula tireoide, é a causa mais comum, respondendo por cerca de 70% dos casos. Em casos raros, o hipertireoidismo pode ser causado por carcinoma da tireoide, um tumor maligno.
Embora a causa específica da hiperplasia adenomatosa ainda seja desconhecida, algumas pesquisas sugerem que fatores dietéticos, como a ingestão excessiva de iodo, podem contribuir para o desenvolvimento da doença. No entanto, mais estudos são necessários para confirmar essa relação.
Ainda, a exposição a certos produtos químicos e toxinas ambientais também pode aumentar o risco de hipertireoidismo em gatos. Neles, estão incluídos:
- Bifenilos policlorados (PCBs) — compostos químicos, usados em uma variedade de produtos industriais, foram encontrados em níveis elevados em gatos com hipertireoidismo.
- Éteres difenílicos polibromados (PBDEs) — usados como retardantes de chama, os PBDEs também foram detectados em gatos com a doença.
- Bisfenol A (BPA) — encontrado em revestimentos de latas de alimentos e outros produtos plásticos, o BPA tem sido associado a alterações na função tireoidiana em humanos e animais.
A idade avançada é um fator de risco significativo para o hipertireoidismo felino. Gatos com mais de 10 anos têm maior probabilidade de desenvolver a doença. A predisposição genética também pode desempenhar um papel, embora a pesquisa nessa área ainda esteja em andamento.
Vale destacar que o hipertireoidismo felino não é uma doença transmissível entre gatos, tampouco em humanos.
Quais são os primeiros sintomas do hipertireoidismo em gatos?
Como vimos, a condição resulta na produção excessiva de hormônios tireoidianos (T3 e T4) pela glândula tireoide, o que acelera o metabolismo e afeta diversos sistemas do organismo do gatinho. Além disso, os primeiros sinais de hipertireoidismo em gatos podem ser sutis e facilmente confundidos com sinais de envelhecimento ou outras condições de saúde. Por essa razão, é importante estar atento a qualquer mudança no comportamento ou saúde do seu gato, especialmente se ele tiver mais de 10 anos.
Perda de peso
Apesar de um apetite normal ou até aumentado, a perda de peso é um dos sintomas mais comuns do hipertireoidismo em gatos. Isso ocorre devido ao aumento do metabolismo, que faz com que o animal queime calorias mais rapidamente.
Aumento do apetite
Muitos gatos com hipertireoidismo apresentam um aumento significativo no apetite (polifagia), muitas vezes acompanhado de um comportamento voraz durante as refeições. No entanto, é válido destacar que esse aumento no apetite geralmente vem acompanhado de outros sinais clínicos, e não deve ser considerado isoladamente como um indicador da doença.
Hiperatividade
Gatos com hipertireoidismo podem se tornar mais ativos e inquietos, apresentando comportamentos como miados excessivos, agitação e dificuldade em relaxar. Entenda mais sobre essas manifestações:
- Aumento da atividade — gatos que antes eram calmos e tranquilos podem se tornar excessivamente ativos, andando de um lado para o outro, explorando incessantemente e demonstrando dificuldade em relaxar.
- Miados excessivos — a vocalização se torna mais frequente e intensa, com miados altos e persistentes, muitas vezes sem motivo aparente.
- Agitação — o gato pode parecer inquieto, pulando em móveis e correndo pela casa.
- Dificuldade em relaxar — mesmo após atividades intensas, o animal pode apresentar dificuldade em descansar, mantendo-se em estado de alerta constante.
Sede excessiva
A sede excessiva (polidipsia) e o aumento da micção (poliúria) são sintomas comuns do hipertireoidismo felino e estão intimamente ligados às alterações na função renal que essa doença pode causar. Para entender melhor essa relação, é importante compreender como o excesso de hormônios tireoidianos afeta os rins:
- Aumento do fluxo sanguíneo renal — o hipertireoidismo causa um aumento do fluxo sanguíneo nos rins. Embora isso possa parecer benéfico, o excesso de fluxo pode sobrecarregar os néfrons, as unidades funcionais dos rins.
- Alterações na filtração glomerular — o aumento do fluxo sanguíneo renal pode levar a um aumento da taxa de filtração glomerular (TFG). Isso significa que os rins filtram mais líquido do sangue, resultando em maior produção de urina.
- Comprometimento da capacidade de concentração da urina — a condição pode interferir na capacidade dos rins de concentrar a urina. Isso significa que a urina se torna mais diluída, o que leva a um aumento do volume urinário.
- Desidratação e sede — o aumento da produção de urina pode levar à desidratação, o que, por sua vez, estimula a sede excessiva.
A polidipsia e a poliúria geralmente ocorrem juntas em gatos com hipertireoidismo. O gato bebe mais água para compensar a perda de líquidos através da urina, e o aumento da ingestão de água leva a um aumento da produção de urina.
Vômito e diarreia
O vômito e a diarreia em gatos com hipertireoidismo podem ocorrer devido ao aumento da motilidade gastrointestinal, provocado pelo excesso de hormônios tireoidianos. Esse aumento na motilidade, consequentemente, acelera o trânsito intestinal, resultando em fezes moles e frequentes, características da diarreia. Além disso, o excesso de hormônios pode também estimular o centro do vômito no cérebro, levando a episódios de vômito. É importante observar, no entanto, que esses sintomas gastrointestinais podem variar em intensidade e frequência, e nem todos os gatos com hipertireoidismo os apresentarão.
Alterações na pelagem
As alterações na pelagem de gatos com hipertireoidismo são um reflexo direto do desequilíbrio hormonal causado pela doença. O excesso de hormônios tireoidianos acelera o metabolismo do animal, o que pode levar a uma série de mudanças na textura e aparência da pelagem.
Os pelos podem se tornar ásperos e quebradiços, perdendo o brilho natural e adquirindo um aspecto opaco. Ainda, a queda de pelos pode se intensificar, resultando em falhas na pelagem e um aspecto geral descuidado.
Essas alterações não apenas afetam a estética do animal, mas também podem indicar um desconforto subjacente, já que a saúde da pele e da pelagem está intimamente ligada ao bem-estar geral do gato.
Aumento da frequência cardíaca
O aumento da frequência cardíaca, manifestado como taquicardia, é uma complicação comum do hipertireoidismo em gatos, decorrente do excesso de hormônios tireoidianos que estimulam o sistema cardiovascular.
Essa estimulação pode levar a um ritmo cardíaco acelerado e irregular, aumentando o risco de arritmias e outros problemas cardíacos, como a cardiomiopatia hipertrófica, uma condição em que o músculo cardíaco se torna espessado.
O monitoramento regular da função cardíaca é crucial em gatos com hipertireoidismo, pois a doença pode sobrecarregar o coração e levar a complicações graves se não for tratada adequadamente.
É importante que os tutores estejam atentos ao surgimento de qualquer sintoma atípico em seus gatinhos, principalmente se eles forem idosos. Manter uma rotina de visitas frequentes ao veterinário, como forma de prevenção é a melhor maneira de garantir o bem-estar e diagnóstico precoce de doenças.
Qual a diferença entre hipertireoidismo em gatos e em cachorros?
O hipertireoidismo é uma endocrinopatia que afeta tanto gatos quanto cães, mas com apresentações clínicas e etiologias distintas em cada espécie.
Como vimos, nos gatos, a condição é predominantemente causada por hiperplasia adenomatosa ou adenoma funcional da glândula tireoide, resultando em produção excessiva de hormônios tireoidianos (T3 e T4). Os sinais clínicos clássicos incluem perda de peso paradoxal em relação ao aumento do apetite, hiperatividade, taquicardia, e alterações na pelagem.
Em cães, o hipertireoidismo é consideravelmente mais raro e, quando ocorre, está frequentemente associado a carcinomas da tireoide, que podem ser funcionais ou não funcionais.
Diferente dos gatos, os cães podem apresentar uma variedade de sinais clínicos, incluindo aumento da massa cervical devido ao tumor, tosse, dispneia, e sinais neurológicos. Além disso, muitos cães com tumores tireoidianos são eutireoidianos ou hipotireoidianos, devido à destruição do tecido tireoidiano normal pelo tumor.
Portanto, enquanto o hipertireoidismo felino é tipicamente benigno e associado à hiperfunção da glândula, o hipertireoidismo canino é mais frequentemente maligno e associado a neoplasias.
Essa diferença na etiologia e apresentação clínica exige abordagens diagnósticas e terapêuticas distintas para cada espécie, com maior ênfase na detecção e manejo de carcinomas em cães.
O que pode deixar o animal predisposto à doença?
O hipertireoidismo em gatos é uma condição complexa, e embora a idade avançada seja um fator de risco significativo, outros elementos podem predispor um felino à doença.
A principal causa é o aumento da produção de hormônios pela glândula tireoide, frequentemente devido a tumores benignos. A idade é um fator importante, pois a maioria dos gatos diagnosticados tem mais de 10 anos. No entanto, o desenvolvimento do hipertireoidismo não é apenas uma questão de envelhecimento.
Alguns estudos sugerem que a dieta pode desempenhar um papel. Certos alimentos enlatados, por exemplo, contêm substâncias como o bisfenol A, que podem interferir na função da tireoide.
A exposição a produtos químicos ambientais, como retardadores de chama bromados, também tem sido associada a um risco aumentado. Além disso, alguns pesquisadores acreditam que fatores genéticos podem influenciar a predisposição de um gato ao hipertireoidismo.
A pesquisa sobre as causas do hipertireoidismo felino ainda está em andamento. Embora a idade seja um fator de risco claro, a interação entre dieta, fatores ambientais e predisposição genética provavelmente desempenha um papel complexo no desenvolvimento da doença.
O que os tutores precisam ter em mente é que seus animais devem ter uma boa alimentação, sempre orientada por veterinário, realizar as vacinas recomendadas e manter uma rotina de visitas ao veterinário.
Algumas raças podem ter menor predisposição à doença
Embora o hipertireoidismo possa afetar gatos de todas as raças, algumas pesquisas sugerem que certas raças podem ter uma predisposição ligeiramente menor à condição. Gatos siameses e himalaias, por exemplo, parecem ter um risco reduzido de desenvolver hipertireoidismo em comparação com outras raças.
Como a doença é diagnosticada?
O diagnóstico do hipertireoidismo envolve uma combinação de avaliação clínica, exames laboratoriais e, em alguns casos, exames de imagem. Inicialmente, o veterinário realizará um exame físico completo, prestando atenção especial à palpação da glândula tireoide, que pode estar aumentada e palpável em gatos com hipertireoidismo. Além disso, a avaliação dos sinais clínicos, como perda de peso, aumento do apetite, hiperatividade e alterações cardíacas, é fundamental para o diagnóstico.
Em seguida, o exame de sangue fornece suporte essencial para a confirmação da suspeita. A medição dos níveis de hormônios tireoidianos, especialmente o T4 total, é o exame laboratorial mais comum e confiável para detectar o hipertireoidismo em gatos. De fato, níveis elevados de T4 confirmam o diagnóstico.
Além disso, outros exames de sangue, como o hemograma completo e a bioquímica sérica, podem ser realizados para avaliar a função renal e hepática, além de descartar outras condições que possam estar presentes.
Por fim, em alguns casos, exames de imagem, como a ultrassonografia da tireoide, podem ser utilizados para avaliar o tamanho e a estrutura da glândula tireoide. A cintilografia da tireoide, um exame de imagem mais especializado, pode ser útil para identificar tecido tireoidiano ectópico ou hiperfuncionante.
Assim, a combinação desses exames, juntamente com a avaliação clínica, possibilita um diagnóstico preciso do hipertireoidismo em gatos, permitindo o início do tratamento adequado. O veterinário é, portanto, o melhor profissional para avaliar quais exames são necessários, considerando as particularidades de cada paciente.
Como é o tratamento?
O tratamento do hipertireoidismo tem o objetivo de controlar a produção excessiva de hormônios tireoidianos e aliviar os sintomas associados à doença. Existem três principais abordagens terapêuticas: terapia medicamentosa, terapia com iodo radioativo e tireoidectomia.
Terapia medicamentosa
Essa é a opção mais comum e envolve a administração oral de medicamentos antitireoidianos, como o metimazol, que inibem a produção de hormônios tireoidianos. Esse tratamento é eficaz no controle dos sintomas, mas requer administração diária e monitoramento regular da função tireoidiana e renal do gato.
Terapia com iodo radioativo
A terapia com iodo radioativo (I-131) é considerada um dos tratamentos mais eficazes e seguros para o hipertireoidismo em gatos. O princípio básico é a administração de iodo radioativo, que é seletivamente absorvido pelas células da tireoide.
As células hiperativas da tireoide, que estão produzindo hormônios em excesso, captam o iodo radioativo e são destruídas pela radiação emitida, enquanto o tecido tireoidiano normal é poupado.
A terapia é feita por meio da administração do iodo radioativo por via oral ou intravenosa, geralmente em dose única. As células da tireoide captam o iodo radioativo, que emite radiação beta, destruindo o tecido tireoidiano hiperfuncionante. O iodo radioativo não absorvido é eliminado do organismo do gato pela urina e fezes.
É importante saber que esse tratamento tem algumas particularidades e exige cuidados especiais, inclusive com o isolamento do animal.
- A terapia com iodo radioativo requer internação do gato em um centro especializado em medicina nuclear veterinária, devido à necessidade de manuseio e descarte adequados do material radioativo.
- Após administrar o iodo radioativo, o tutor deve manter o gato em isolamento por alguns dias, até que os níveis de radiação se tornem seguros.
- Os tutores devem tomar precauções ao lidar com o gato durante o período de eliminação do iodo radioativo, como usar luvas ao limpar a caixa de areia e evitar o contato próximo com o animal.
- Após a terapia, o gato precisa ser monitorado regularmente para avaliar a função tireoidiana e garantir que os níveis hormonais estejam dentro da faixa normal.
- Gatas prenhas ou lactantes não podem receber o tratamento com iodo radioativo.
O iodo radioativo é uma opção de tratamento eficaz para o hipertireoidismo em gatos, mas é importante discutir os riscos e benefícios com um veterinário especializado para determinar se é a melhor opção para o seu felino.
Tireoidectomia
Por fim, a tireoidectomia, ou remoção cirúrgica da glândula tireoide, é outra opção de tratamento. A cirurgia é eficaz, mas requer anestesia geral e cuidados pós-operatórios. Neste tipo de procedimento, existe o risco de complicações, como o hipotireoidismo e o hipoparatireoidismo, se as glândulas paratireoides forem danificadas durante a cirurgia.
A escolha do tratamento depende da condição clínica do gato, da disponibilidade de recursos, das orientações do veterinário e da preferência do tutor.
Como cuidar de um gato com hipertireoidismo?
Cuidar de um gato com hipertireoidismo exige atenção e comprometimento, mas com o manejo adequado, é possível proporcionar uma boa qualidade de vida ao seu animal. O tratamento, seja medicamentoso, com iodo radioativo ou cirúrgico, deve ser acompanhado de perto pelo veterinário — preferencialmente um especialista — com exames de sangue regulares para monitorar a função tireoidiana e renal.
A administração correta dos medicamentos, quando prescritos pelo médico veterinário, é super importante para o controle dos sintomas e manutenção do bem-estar do felino.
Outro aspecto que merece uma atenção especial no manejo do hipertireoidismo é a dieta. Alguns veterinários recomendam dietas com baixo teor de iodo, que podem ajudar a controlar a produção de hormônios tireoidianos. No entanto, é imprescindível consultar o veterinário antes de fazer qualquer alteração na dieta do gato.
A hidratação também precisa de ajustes, pois gatos com hipertireoidismo tendem a beber mais água. Certifique-se de que o seu gato tenha acesso constante a água fresca e limpa, incentivando-o a ingerir líquidos.
Para minimizar o estresse, o ambiente do gato deve ser tranquilo e seguro. Como os gatos como hipertireoidismo tendem a ser mais agitados e ansiosos, um ambiente calmo e previsível vai ajudar a manter o bem-estar emocional.
Combine esse ambiente com uma rotina de interações diárias com brincadeiras e carinho, já que isso também é importante para o bem-estar do seu gatinho. Reserve de 30 a 60 minutos por dia (dividido em blocos de 15 minutos) para brincar e interagir com o seu felino.
A importância do tratamento contínuo e da prevenção
Gatos com hipertireoidismo precisam de um acompanhamento veterinário regular. O profissional tem condições de monitorar a resposta do felino ao tratamento, ajustar a dose dos medicamentos, se necessário, e realizar exames de sangue regulares para avaliar a função tireoidiana e renal.
O hipertireoidismo em gatos, embora seja uma condição crônica, pode ser manejado com sucesso, proporcionando uma vida longa e saudável ao felino. O diagnóstico precoce, o tratamento adequado e o acompanhamento veterinário regular são essenciais para controlar os sintomas e prevenir complicações.
Como vimos anteriormente, a terapia medicamentosa, a terapia com iodo radioativo e a tireoidectomia são opções de tratamentos interessantes. No entanto, a escolha da melhor abordagem depende da condição clínica do gato e da preferência do tutor.
Além disso, os cuidados em casa fazem toda a diferença no bem-estar do gato com hipertireoidismo. A dieta adequada, a hidratação constante, o ambiente tranquilo e a interação regular com o tutor formam um conjunto essencial para garantir a qualidade de vida do animal. Por fim, com o manejo adequado, muitos gatos com hipertireoidismo podem viver vidas longas e felizes, desfrutando de uma boa saúde e bem-estar.
Você precisa de suporte médico veterinário especializado para o tratamento de hipertireoidismo em gatos ou outras condições de saúde? Conheça o Hovet Polipet, um hospital veterinário 24h com estrutura completa e especialistas prontos para atender o seu felino!