Também conhecida como doença ou verme da lagartixa, a platinosomose felina é um problema de saúde causado pelo Platynosomum fastosum. Esse parasita se instala nas vias biliares e vesícula biliar dos gatos, tem de 0,3 a 0,7 cm de comprimento.
Se você tem ou deseja ter um gatinho e se interessou pelo assunto, confira o conteúdo a seguir e saiba tudo sobre essa doença para melhor cuidar do seu peludinho.
O que causa essa doença?
Para explicarmos o que causa a platinosomose felina, é interessante mencionar o ciclo de vida desse verme. Os ovos desse parasita são eliminados nas fezes do bichano e ingeridos por uma espécie de molusco. Nesse primeiro hospedeiro, ocorre a eclosão dos ovos e as larvas do verme migram para o solo. A partir daí, elas são ingeridas por algum inseto, geralmente besouros, que, por sua vez, são ingeridos por lagartixas ou sapos.
Quem é tutor de gato sabe como eles amam caçar esses pequenos animais, e é aí que mora o perigo. Como você pode perceber, nem toda lagartixa ou sapo estão contaminados, mas, se estiver, o parasita se instala nas vias biliares e vesícula biliar do pet, podendo atingir os ductos pancreáticos, intestino delgado e, em determinados casos, até mesmo os pulmões.
Quais os sintomas da platinosomose felina?
Ainda que grande parte dos felinos contaminados pela platinosomose são assintomáticos. Quando há sintomas, é possível dividi-los em agudos e crônicos. Além disso, no primeiro, os sintomas são inespecíficos, como anorexia, apatia, vômito e diarreia. Ao avançar para um estágio mais crônico, pode ocorrer o desenvolvimento de icterícia — pele amarela devido à concentração de bilirrubina no sangue —, anemia — causando a palidez das mucosas do animal — e acúmulo de fluídos no abdômen, o que geralmente ocorre devido à falência hepática.
Como é feito o diagnóstico?
Antes de mais nada, como alguns gatos são assintomáticos ou apresentam sintomas inespecíficos, é difícil diagnosticar a platinosomose felina. Para auxiliar o diagnóstico, o médico-veterinário pode solicitar exame de fezes, tendo em vista que, como os ovos do parasita são expelidos a partir desses dejetos, é possível identificá-los ali.
No entanto, mesmo que o pet esteja contaminado, a eliminação dos ovos ocorre de forma intermitente, ou seja, não acontece em todas as evacuações do animal. Por conta disso, são solicitadas três amostras de fezes, as quais devem ser recolhidas em diferentes momentos para aumentar as chances de detecção. Vale destacar, ainda, que, quanto mais avançada a doença, mais difícil é a eliminação dos ovos, pois os órgãos onde os parasitas estão localizados ficam mais inchados. Portanto, é interessante aliar o exame fecal a outras análises clínicas, como:
- hemograma já que a doença causa um processo inflamatório hepático crônico que resulta em anemia;
- fosfatase alcalina, ALT e GGT, pois esses exames detectam problemas no sistema hepático, o qual é muito atingido por esse parasita;
- ultrassonografia das vias biliares, para verificar se elas estão dilatadas, o que sugere alta presença de parasitas e inflamação;
- biópsia laparoscópica hepática, cirurgia muito efetiva para diagnosticar a presença dos parasitas.
Como tratar a platinosomose felina?
O tratamento consiste no uso de vermífugos para o combate do parasita e, em determinados casos, pode ser preciso a ministração de antibióticos também para tratar infecções bacterianas. Além disso, se o animal estiver muito desnutrido e desidratado, será necessário realizar suplementação e hidratação com soro. Cabe dizer que, em casos graves, pode ser necessária a internação do pet.
Quais as formas de prevenir?
A forma de prevenir é manter o local onde o felino mora bem higienizado e sem a presença de insetos que sirvam de alimento para lagartixas e sapos. Sendo assim, use produtos que ajudem a afastar ou eliminar a presença de mosquitos, moscas, traças, aranhas, pequenos escorpiões, baratas, besouros e cupins, por exemplo, pois todos esses animais servem de alimento para lagartixas e sapos.
Esperamos ter ajudado você a entender mais sobre a platinosomose felina e a cuidar ainda melhor da saúde do seu peludo. Em resumo, se você acha que o seu pet pode ter contraído essa doença, traga até uma das unidades da Poli-Pet. O hospital fica disponível 24 horas por dia e conta com diversos especialistas e infraestrutura ímpar.
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