A babesiose canina é uma doença associada a sintomas como febre alta, apatia, perda de peso e dificuldade para respirar. Carrapatos e pulgas podem transmitir uma série de doenças, por isso os tutores devem investir em prevenção.
O diagnóstico da babesiose e carrapatos em cães só pode ser feito por meio da realização de exames específicos, por isso, sempre que identificar algum sintoma ou comportamento incomum, o tutor precisa buscar o suporte e orientações de um médico veterinário.
Neste artigo, trouxemos um panorama, explicando o que é essa doença, suas causas, sintomas, diagnóstico, tratamento da babesiose em cães e dicas para a prevenção. Continue a leitura para saber mais!
O que é a babesiose canina?
A babesiose canina, também chamada de piroplasmose, é uma doença grave causada por parasitas do gênero Babesia. Trata-se de protozoários transmitidos ao cão por meio de picadas de carrapatos infectados, que infectam os glóbulos vermelhos dos animais.
Contudo, existem diversas espécies de parasitas que podem infectar os cães, entre eles, destacamos o Babesia canis, Babesia gibsoni e o Babesia vogeli. Nesse sentido, é importante o tutor saber que os sintomas da babesiose podem variar conforme a espécie de Babesia e a gravidade da infecção. A seguir, conheça os principais sintomas para ficar atento.
Quais os sintomas da babesiose?
A infecção dos glóbulos vermelhos por babesiose em cães pode provocar uma série de sintomas, entre eles, os mais comuns incluem:
- anemia;
- apatia;
- dificuldade para respirar;
- dor nas articulações;
- febre alta;
- hemorragias;
- icterícia — mucosas amareladas;
- perda de apetite;
- perda de peso;
- urina escura.
Os tutores precisam estar atentos ao surgimento de qualquer um dos sintomas de babesiose em cães ou alterações comportamentais, já que isso costuma sinalizar que algo está errado. Esses sinais podem variar de uma animal para outro, especialmente se estiverem associados a outras doenças subjacentes ou a condições específicas, como idade avançada, por exemplo.
Como obter o diagnóstico?
O diagnóstico de babesiose em cães é feito por meio de exames de sangue específicos, testes de urina, radiografia de tórax e outros. Todos são baseados nos sinais clínicos do animal e no seu histórico de saúde. Confira quais são os testes mais comuns:
- teste de sangue/sorologia (ELISA) — detecta a presença de anticorpos contra o parasita Babesia no sangue do animal;
- esfregaço sanguíneo — permite a visualização direta do parasita nos glóbulos vermelhos. É um exame menos sensível que o ELISA, mas pode servir para confirmar o diagnóstico em resultados positivos no teste de sorologia;
- hemograma — avalia a quantidade de glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas no sangue. Este exame auxilia na identificação de anemia, leucocitose e trombocitopenia, alterações comuns na babesiose;
- teste de urina — detecta a presença de bilirrubina na urina. Quando presente, é sinal de que o cão pode estar infectado por babesiose;
- radiografia de tórax — esse exame é solicitado apenas nos casos mais graves da doença, nos quais podem ocorrer alterações pulmonares no cachorro;
- teste de PCR — detecta o DNA do parasita Babesia no sangue do animal. É um exame altamente sensível e específico. Pode ser mais caro que os demais exames, sendo solicitado apenas quando os outros testes foram inconclusivos.
Essa lista é apenas um indicativo de exames que podem ser solicitados pelo veterinário. Dessa forma, é importante ressaltar que a escolha dos testes para diagnóstico da babesiose canina deve ser feita pelo médico veterinário, baseada nos sinais clínicos do animal e seu histórico de saúde.
Quais as formas de tratamento?
O tratamento da babesiose canina é feito consoante as particularidades de cada caso. Em geral, são ministrados medicamentos específicos, antiparasitários e antibióticos.
Também é comum a realização de terapia de suporte, com fluidoterapia veterinária em casos de desidratação e anemia, e, oxigenoterapia, para os que apresentam dificuldades respiratórias. Em situações em que a anemia se encontra em estágio avançado, também pode ser necessária a transfusão de sangue.
O tratamento da babesiose canina deve ser iniciado de imediato. Por isso, assim que identificar qualquer sintoma, busque atendimento médico veterinário. O tratamento precoce evita complicações graves e contribui para a manutenção da saúde e bem-estar do seu cão.
Como prevenir a doença?
A única forma de prevenção da babesiose canina é evitar que o cão seja picado por carrapatos. Mas como fazer essa prevenção? Felizmente, existem medidas que você pode tomar para proteger seu pet. Confira!
Uso regular de carrapaticidas
Utilize produtos específicos que repelem carrapatos para afastar os riscos de babesiose em cães. O veterinário poderá orientar em relação ao uso de pipetas, coleiras ou medicamentos orais. A aplicação deve ser feita seguindo as instruções do profissional, inclusive quanto à frequência de reaplicação.
Faça inspeções frequentes
A doença do carrapato em cães requer atenção constante. Por isso, inspecione seu cão diariamente, especialmente após atividades ao ar livre, em busca desses parasitas. Bem como, verifique áreas como pescoço, orelhas, virilhas, axilas e patas.
Caso encontre algum, remova com atenção usando pinças específicas. Isso evita que a cabeça do carrapato fique presa na pele do cão.
Higienize o ambiente
Limpe regularmente os locais onde o cão circula, como o quintal e a casinha do cachorro. Esse é um importante procedimento para evitar a transmissão de babesiose em cães.
Verifique a possibilidade de realizar a vacina contra babesiose canina
A vacina contra babesiose canina pode ser uma ferramenta importante na prevenção da doença, mas não garante imunidade total. Em geral, ela é indicada para os animais que vivem em áreas de alto risco ou farão viagens para regiões com prevalência da doença.
Como você pôde ver, a babesiose canina é uma doença séria que requer atenção e cuidados adequados, para garantir a recuperação do animal infectado. Dessa forma, conhecer as causas, sintomas e tratamentos, é importante para agir de maneira proativa, investindo em prevenção e aprendendo a identificar sinais precoces da doença.
Por fim, é importante considerar que diagnóstico precoce e tratamento adequado da babesiose canina aumentam consideravelmente as chances de recuperação do seu cãozinho. Então para isso, é fundamental investir em medidas preventivas, incluindo o uso de carrapaticidas e a observação de qualquer alteração comportamental. Somado a isso, é importante manter uma rotina de visitas ao veterinário e a atualizar a carteira de vacinação do seu cão!
Você tem alguma dúvida ou gostaria de compartilhar conosco sua experiência envolvendo a babesiose canina? Deixe um comentário para conversarmos sobre o assunto!
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