A displasia em cachorro é um problema que atinge os quadris e pode prejudicar a locomoção do seu pet. Muitas vezes é imperceptível nos primeiros anos de vida do animal, o que leva à demora no diagnóstico. Por isso, quanto mais cedo for identificada, mais rápido você pode iniciar o tratamento. Portanto, mudar alguns hábitos na rotina do se pet também é importante para dar mais qualidade de vida para ele.
Como em qualquer doença, o controle e os cuidados corretos dependem da qualidade das informações que você obtém. Pensando nisso, criamos este post para te ajudar a entender melhor o problema e buscar auxílio veterinários aos primeiros sinais.
A seguir, entenda melhor o que é displasia em cachorros, sintomas dessa disfunção e raças mais propensas. Saiba também como tratá-la e quando você deve buscar ajuda de um profissional veterinário. Boa leitura!
O que é displasia em cachorro?
A displasia canina (ou displasia coxofemoral canina) é uma malformação crônica que atinge as estruturas do fêmur do animal. Trata-se de uma condição esquelética que afeta as articulações do quadril, os tendões e musculatura ao redor.
O animal que sofre com tal condição tem a perda de cartilagem com o passar do tempo. O atrito entre as partes na junção entre o fêmur e a bacia causa um desgaste na região. Isso faz com que o cachorro tenha os seus movimentos prejudicados. Como resultado, provoca uma dor crônica e instabilidade no quadril.
De origem genética, a displasia é um problema comum nos cachorros. Entretanto, além do fator genético, existem outras causas que podem levar o pet a adquirir esse tipo de problema clínico. Em alguns casos, os sintomas de displasia aparecem quando o pet chega à velhice. Já em outros, se manifestam logo cedo, nos primeiros meses de vida.
A falta de atividade física regular e a alimentação em excesso, por exemplo, favorecem a obesidade canina. Isso provoca o enfraquecimento nas articulações e o aumento da pressão sobre elas, levando à displasia.
Além disso, as condições do ambiente onde o cachorro vive precisam ser consideradas no desenvolvimento da doença. É o caso de escorregar com frequência em pisos lisos, que pode causar e acelerar a progressão do problema.
Quais são os sintomas?
Apesar de não trazer riscos para a vida do seu cãozinho, os sintomas de displasia podem provocar uma sensação de dor e incômodo constante no pet. Isso também faz com que seja uma situação complicada de ser presenciada pelos tutores no dia a dia.
Alguns sintomas caracterizam a displasia em cachorro. O animal pode apresentar uma ou mais delas e acumular outras condições com a evolução do quadro. Os principais sinais da displasia coxofemoral nos cães são:
- dificuldade ao caminhar;
- rigidez nos membros;
- sentar de lado;
- estalos nas articulações;
- patas traseiras mancando;
- limitação nos movimentos;
- perda da massa muscular da coxa.
A displasia também faz com que o pet movimente menos as patas traseiras para evitar a dor. Quando isso acontece, a musculatura das patas dianteiras começa a se desenvolver mais, ficando desproporcional. Os músculos da região traseira também podem acabar atrofiados pela falta de uso com a piora da displasia.
Mesmo se o seu pet for um filhote cheio de energia, existe a possibilidade de ele receber o diagnóstico de displasia. Entretanto, há casos onde o animal não apresenta a maioria dos sinais que indicam o problema, o que pode levar à demora do diagnóstico.
Quando ocorre o desenvolvimento do quadro, atividades rotineiras como correr, pular e subir escadas se tornam cada vez mais difíceis. Isso leva o pet a evitá-las e até deixar de fazê-las.
Com o passar do tempo, os sintomas se tornam mais intensos caso não sejam tratados. A piora do quadro pode fazer com que o cão passe a forçar mais os membros dianteiros e sentir dor. Por isso, é possível que o animal começa a se tornar agressivo.
Quais as raças mais propensas?
O mais comum é que a displasia em cachorro se apresente em pets de médio e grande porte. Apesar disso, é importante entender que ela pode acometer cães de todos os portes, embora isso aconteça em uma frequência menor.
Por se tratar de um problema genética, na maioria das vezes, a disposição à displasia é recorrente em raças específicas, como:
- Golden Retriever;
- Rottweiler;
- Labrador;
- Pastor Alemão;
- Pitbull;
- São-Bernardo.
Assim, se o pet for portador de displasia, não é aconselhável que fazer o cruzamento com outro cão, pois a probabilidade de desenvolver a enfermidade é maior.
Como tratar displasia em cachorro?
Embora a displasia não tenha cura, o tratamento é fundamental para garantir a qualidade de vida do seu animal de estimação. Além disso, esse cuidado ajuda a retardar o avanço do quadro.
O médico-veterinário é quem vai definir o tratamento, que será conforme o grau de displasia. A idade do pet também influencia na decisão. Em casos leves a moderados, a recomendação é promover mudanças na rotina do cachorro, sendo as mais comuns:
- mudança na alimentação para a perda de peso;
- fisioterapia;
- exercícios diários supervisionados;
- uso de medicação e suplementos;
- acupuntura;
- instalação de piso antiderrapante.
Em casos mais graves, a solução pode ser recorrer a uma cirurgia. Se o pet não tem atrite, a opção pode ser uma cirurgia corretiva. Assim, dependendo da situação, o cirurgião tem como alternativa realizar a implantação de uma prótese no quadril para melhorar a mobilidade e reduzir as dores na região.
Quando buscar ajuda do veterinário?
É fundamental que você busque informação com um médico veterinário no caso de qualquer suspeita de que o seu cachorro sofra com displasia. Fazer um check-up após os 12 meses de vida é indicado para descartar a possibilidade de displasia canina.
O profissional vai realizar um exame de raio-X, o que geralmente permite detectar facilmente a displasia. Inclusive, ela pode ser identificada em filhotes que ainda não desenvolveram o quadro.
Contudo, há situações onde o diagnóstico não é tão simples. Exames físicos e radiografia podem ser necessários para detectar o quadro com exatidão e determinar o melhor tratamento.
Por isso, o ideal é contar com um hospital veterinário com estrutura completa para oferecer o melhor atendimento ao seu amigão. Além de profissionais qualificados, o ambiente deve conter todos os equipamentos necessários para a avaliação, tratamento e cirurgia, caso haja a necessidade.
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