Cachorro pode comer pêssego? Veja se faz mal ou não!

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Para os humanos, o pêssego aumenta a imunidade, faz bem para a visão, auxilia no funcionamento do intestino e contribui para a prevenção de doenças cardiovasculares. Mas, será que o cachorro pode comer pêssego e obter todos esses benefícios?

Ter a certeza de que pode ou não dar uma determinada fruta ao seu cão é fundamental para evitar que ele tenha problemas digestivos ou desenvolva algum tipo de doença. Isso porque nem todos os alimentos que fazem bem para nós, são igualmente bons para os cachorros, mesmo que sejam naturais.

Por isso, antes de cair na tentação de atender àquela carinha irresistivelmente pidona do seu cãozinho, entenda melhor essa questão. A seguir, tire suas dúvidas sobre o assunto!

Cachorro pode comer pêssego?

A resposta é, sim! Os cães podem comer pêssego e, assim como os humanos, conseguem obter diversos benefícios. Isso porque o alimento contém uma boa quantidade de fibras. Ele também conta com nutrientes importantes, como as vitaminas A e C, que são antioxidantes.

Além disso, apresenta uma grande quantidade de água, que ajuda na hidratação. Veja outros benefícios que essa fruta pode proporcionar aos cães:

  • ajuda a manter uma boa visão;
  • auxilia no sistema nervoso;
  • contribui para o bom funcionamento do organismo;
  • melhora o funcionamento do intestino;
  • dá suporte à imunidade;
  • reduz os níveis de ansiedade.

O pêssego pode fazer algum mal ao cão?

Embora possa proporcionar diversos benefícios, essa fruta contém alto teor de açúcar e seu consumo em excesso pode provocar diabete, cáries e obesidade. Dessa forma, não é indicada para todos os cachorros. Os cães diabéticos, por exemplo, devem consumi-la com moderação e somente sob orientação veterinária.

Nesse sentido, é muito importante respeitar a regra 90/10. Ela estabelece que 90% da ingestão calórica do seu cãozinho deve ser composta por ração regular e apenas 10% deve ser snack. Assim, para evitar o excesso de açúcar, limite a ingestão de pêssego a uma ou duas fatias pequenas por dia.

Outro aspecto importante a ser observado é que o caroço do pêssego representa um perigo por conter vestígios de cianeto, tóxico para os cães. Além dos perigos de intoxicação, ele pode provocar asfixia e, se engolido, levar à obstrução intestinal. Por ser abrasivo e áspero, também pode causar danos ao esófago e aos intestinos.

Por isso, ao oferecer pêssego para o seu pet, lembre-se sempre de tirar o caroço! Mas atenção: essa substância perigosa não se encontra somente no caroço, o caule e as folhas contêm cianeto. Portanto, se você tem um pé de pêssego em casa, jamais deixe seu cão chegar perto da plantação.

Também é recomendável descascar a fruta, já que algumas variedades possuem uma grossa casca, que pode provocar engasgo.

Qual a forma mais segura de dar pêssego aos cães?

No geral, é muito fácil dar pêssego ao seu cão, evitando os perigos que mencionamos acima. Mas é importante sempre consultar o médico veterinário do seu cão antes de introduzir um novo alimento na dieta do seu amigo peludo. Assim, você consegue confirmar se é seguro e entender qual a quantidade é mais adequada, já que isso pode variar em relação ao peso, idade e histórico de doenças.

Após a liberação veterinária, o mais seguro é introduzir o pêssego na alimentação de maneira gradual e observar a reação do seu cachorro. Dessa forma, você consegue perceber possíveis alergias à fruta ou algum desconforto digestivo.

Comece lavando o pêssego para remover quaisquer resíduos de pesticidas ou outros produtos químicos. Em seguida, remova o caule e as folhas. Descasque, tire o caroço e corte o pêssego. Aqui, é importante ter cuidado com o tamanho dos pedaços, evitando dar grandes fatias, pois podem dificultar a mastigação do cachorro.

Isso porque o mecanismo de mastigação dos cães difere do humano e os pedaços maiores do que o ideal ao tamanho do seu pet podem provocar até asfixia. Mas você sabe qual é o motivo dessa diferença? Os dentes dos cães têm outra configuração porque eles são animais carnívoros.

Para isso, a natureza os equipou com dentes caninos para agarrar a presa e com os demais dentes também afiados, dilacerar os tecidos das presas e mastigar o mínimo necessário para engolir o alimento, em pedaços. Por isso, o mais recomendável é cortar o pêssego em cubinhos pequenos.

Além disso, jamais ofereça a fruta em conserva ou em calda. O problema é que, além do alto teor de açúcar, essas formas de apresentação costumam conter conservantes, que podem ser altamente prejudiciais ao organismo do cachorro.

Outro modo de preparo fácil e que os cachorros apreciam é, em vez de cortar a fruta em cubinhos, triturar no liquidificador. Mas lembre-se de não acrescentar açúcar ou outro ingrediente para adoçar. Essa é uma boa maneira prática e saudável de variar a alimentação e introduzir um alimento natural.

Pode oferecer o pêssego congelado ao cachorro?

Sim, o pêssego congelado também pode ser um lanche refrescante e saboroso para o verão. Uma opção interessante é fazer um picolé caseiro. Essa é uma forma segura de dar frutas ao cachorro, além de melhorar a hidratação e ajudar a refrescar nos dias mais quentes.

Veja o passo a passo para fazer esse petisco gelado:

  • descasque a fruta, retire o caroço e pique-a em pedaços de aproximadamente 3 cm;
  • preencha as forminhas de picolé até a metade com esses pedaços picados;
  • complete com água filtrada;
  • leve ao congelador ou freezer por no mínimo quatro horas.

Está pronta a guloseima deliciosa e saudável para o seu amigo peludo!

Se quiser, para variar esse tipo de guloseima, você pode combinar o pêssego com outras frutas da preferência do seu cãozinho. O importante é fazer essas combinações com a certeza de que não provocarão alergia.

Agora que você já sabe que o cachorro pode comer pêssego, lembre-se de ter os cuidados que comentamos neste artigo e sempre observe a reação do seu amigo peludo ao oferecer um novo alimento. Caso note algum comportamento diferente ou alergia, leve-o ao médico veterinário imediatamente. Assim, você consegue evitar complicações maiores.

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