O que é cinomose? Conheça suas causas, sintomas e tratamentos

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Para os donos de pet, é fundamental saber quais são as principais doenças que podem afetar seus animais e, principalmente, os primeiros sinais delas. Com isso, é possível ir atrás de ajuda mais cedo, começar bons tratamentos e minimizar as chances de complicações para seus amigos de quatro patas.

A cinomose é uma das mais comuns que afetam os cachorros e, também, pode ser muito agressiva, podendo levá-los a óbito. Por isso, quanto mais você souber sobre a doença, mais facilmente identificará os primeiros sintomas e poderá realizar um tratamento precoce, fundamental para a plena recuperação do seu amigo.

Mas, afinal, o que é cinomose? Vamos falar mais sobre ela a seguir. Aproveite e tire suas dúvidas!

O que é cinomose?

A cinomose é uma doença, infelizmente endêmica e relativamente comum, que é causada por um vírus da família Paramyxovirdae. Ela é altamente transmissível e pode causar danos no sistema nervoso e respiratório dos animais que contraem a doença.

Normalmente afetam mais filhotes entre 3 e 6 meses que ainda não tenham sido vacinados adequadamente e por terem um organismo ainda mais fragilizado. Assim, as chances de óbito nessa faixa de idade são maiores.

É importante lembrar que ela não é uma zoonose, ou seja, os donos não contraem a doença, apenas os pets. Então relaxe que você poderá ajudar no tratamento dos seus animais sem maiores problemas.

Quais as causas da cinomose?

A cinomose é causada pelo contágio do vírus CDV (Canine Distemper Virus), da família Paramyxovirus. Ele é altamente contagioso e pode ser transmitido, inclusive, pelo ar. Alguns dos principais pontos de contágio são:

  • urina e fezes infectadas;
  • respirar o mesmo ar de um animal contaminado;
  • utilizar a mesma casinha, cobertores e comedouros de cachorros infectados;
  • contato com outras secreções infectadas do animal (por exemplo, saliva e muco nasal).

Como a cinomose é transmitida?

A cinomose tem algumas formas de contaminação muito características. Os donos de pets precisam estar muito atentos para isso para evitar um contágio desnecessário. Algumas das principais formas são:

  • contato direto com um animal doente (ou seja, se você tem mais de um cachorro e um deles contrai cinomose, pode passar para os demais);
  • contato com as secreções de animais contaminados;
  • contato indireto por meio de ar contaminado;
  • contato indireto com objetos que estejam contaminados com o vírus da doença.

Quais os sintomas da cinomose?

Quanto mais cedo você identificar os primeiros sintomas, mais rápido poderá começar o tratamento e garantir a recuperação do animal. Isso é fundamental, principalmente, para que ele possa minimizar os riscos de óbito.

Os sintomas começam a aparecer entre 1 a 2 semanas após a contaminação pelo vírus. Assim, os sinais iniciais que aparecem são:

  • animal fica apático, mais prostrado;
  • há sintomas de conjuntivite (secreção nos olhos e no nariz);
  • tosse;
  • febre;
  • diarreia e outros problemas gastrointestinais;
  • perda de apetite;
  • vômito constante.

Com o avançar da doença, outros sintomas mais graves podem aparecer. Estão entre eles:

  • o animal começa a mostrar maior cansaço;
  • o quadro pode evoluir para pneumonia;
  • há espasmos musculares;
  • surgem nódulos com pus na região abdominal.

O quadro pode ainda evoluir para um estágio terminal. Nesse momento, alguns sintomas comuns são:

  • convulsões;
  • paralisia total;
  • paralisia parcial;
  • coma.

O que fazer quando o animal apresenta os sintomas da cinomose?

Nos primeiros sinais de cinomose, o fundamental é que você busque um veterinário de confiança. A partir disso ele fará o exame para detectar se é, de fato, uma infecção por cinomose. A partir da confirmação, ele identificará quais são os tratamentos mais adequados para o quadro atual.

Existe cura?

A resposta é: sim. Mas, para isso, é fundamental um diagnóstico precoce. Quanto mais cedo a cinomose for diagnosticada, com maior precisão os tratamentos poderão ser realizados e, assim, aumentar as chances de boa recuperação do seu amigo de quatro patas.

Se a doença já tiver avançado, algumas sequelas podem ficar. Estão entre elas:

  • convulsões pontuais;
  • paraplegia;
  • cegueira;
  • problemas respiratórios.

Em alguns casos, a doença pode evoluir para um quadro terminal e, assim, o tratamento visa trazer o maior conforto possível até esse momento. Vale lembrar que, infelizmente, mais de 90% dos animais que não são tratados precocemente vão a óbito.

Quais as opções de tratamento?

O tratamento mais indicado dependerá do estágio em que a cinomose se encontra. Mas, normalmente, são utilizadas medicações combinadas, entre elas:

  • pomadas para o tratamento das feridas com pus;
  • anticonvulsionantes;
  • antieméticos (para evitar vômito);
  • antibióticos (para tratamento de infecções decorrente da doença).

Além disso, outro ponto fundamental é isolar o animal do convívio de outros pets. Se você tem outros animais em casa, é importante testar todos, mesmo que ainda não tenham apresentado sintomas.

Como prevenir a cinomose?

A melhor prevenção para a cinomose é a vacinação. Ela é a aliada fundamental para auxiliar na prevenção da doença. Para isso, é importante contar com os imunizantes polivalentes. Você deve aplicar, portanto, a V8 ou a V10 nos cachorros.

Ambas possuem imunizante para o vírus da cinomose e auxiliam na proteção de seus animais. Informe-se com seu veterinário de que forma deve ser aplicado o cronograma de vacinas para seu pet. Mas, normalmente, o protocolo é:

  • para filhotes: aplicação de 3 doses (sendo a primeira com 45 dias de vida), com intervalo entre 3 a 4 semanas entre eles;
  • após o primeiro ciclo de vacinação, dose de reforço anual.

Além disso, caso as vacinas do seu animal não estejam atualizadas, é fundamental resolver isso o quanto antes. Caso contrário, mantenha-o em casa, principalmente se a sua região estiver passando por epidemia de cinomose no momento.

Por que buscar o hospital veterinário da Polipet?

Para tratar a cinomose de forma adequada e garantir que seu pet consiga se recuperar adequadamente, é importante que o tratamento seja feito da forma correta e com o acompanhamento de profissionais que tenham o conhecimento adequado para cuidar dos seus pets.

Isso porque, para além do diagnóstico precoce, é importante que o seu pet, que está fragilizado no momento, seja tratado com o carinho que merece, bem como os tutores devem ser informados de toda a situação com a melhor forma possível.

No hospital veterinário da Polipet você terá todo o acompanhamento necessário de veterinários empáticos e que entendem o quanto pode nos afetar quando o nosso amigo de quatro patas adoece. Por isso, além de oferecer os melhores tratamentos, eles também conseguem proporcionar maior conforto e suporte para os tutores.

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