Tipos de orquídeas: conheça suas principais características!

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Existem inúmeros tipos de orquídeas e muitas vezes as diferenças entre elas são mínimas.

Por isso, para identificar o exemplar da planta, é preciso prestar atenção em detalhes nas flores e nas folhas, como a cor, a espessura e o formato.

Mais que saber como identificar os diferentes tipos de orquídeas, é fundamental conhecer as boas práticas para cuidar dessas plantas no dia a dia. Dessa forma, é possível mantê-las saudáveis e bonitas.

Neste artigo, mostraremos como reconhecer as diferenças entre as espécies de orquídeas, além de explicar quais são os tipos mais comuns e trazer dicas de como cultivar essa belíssima flor em sua casa. Confira!

Como identificar as diferenças entre espécies de orquídeas?

Existem duas formas de identificar uma espécie: pela flor ou pela folha. Portanto, se a planta estiver em sua fase de floração, é mais fácil avaliar a flor. Por outro lado, caso não esteja com flores, a identificação pode ser feita pela folha.

Ao estudar uma espécie de orquídea, você precisa analisar as seguintes características:

  • cor;
  • formato;
  • espessura;
  • distribuição das folhas e flores.

Com essas informações em mãos, você precisa compará-las com as características de espécie, pois isso permitirá identificar qual é a sua. Tudo isso, no entanto, fica mais fácil ao conhecer os tipos de orquídeas mais comuns.

Quais são as espécies mais comuns?

No Brasil, as orquídeas do gênero Phalaenopsis são as mais comuns. Portanto, elas também são conhecidas como “orquídeas borboleta” em razão do formato das suas flores.

Conheça, a seguir, as principais características de cada espécie e descubra quais são os outros tipos de orquídeas mais encontrados.

Phalaenopsis schilleriana

A Phalaenopsis schilleriana é nativa das Filipinas e é considerada uma orquídea de porte médio, a planta pode atingir 50 centímetros. As folhas contam com coloração verde-escura e as flores são rosas e roxas.

Nessa espécie, as flores costumam aparecer na primavera e no verão e podem durar até um mês. Nas outras estações, a melhor forma de reconhecer a espécie é pelas folhas.

Cattleya intermedia

A Cattleya intermedia é provavelmente um dos tipos de orquídeas mais difíceis de se identificar. Isso porque existem muitas variações dessa planta. Em geral, as hastes medem aproximadamente 10 cm e suportam entre 2 e 10 flores. Sendo assim, essa é a característica mais importante para se observar na espécie.

Em tempo de flores, vale a pena observar que as pétalas são levemente mais largas que as sépalas. Além disso, o labelo é colorido e o lobo frontal apresenta bordas onduladas.

Cattleya purpurata

Muito comum no Sul do Brasil, a Cattleya purpurata tem uma flor grande, branca e púrpura, que aparece no verão e costuma durar duas semanas. Em geral, podem ter até 13 centímetros de comprimento.

Já as folhas dessa planta podem atingir aproximadamente 60 centímetros de altura. São alongadas e se ligam ao caule do tipo pseudobulbo, que tem a aparência de estar sempre cheio.

Paphiopedilum bellatulum

O aspecto das flores é a característica mais marcante da Paphiopedilum bellatulum. Geralmente, a floração é pequena, com cerca de 5 centímetros, e as pétalas têm uma cor amarelada com pontos roxos — lembrando um salpicado.

As folhas desse tipo de orquídea também contam com algumas manchas brancas na parte superior e tons arroxeados na porção inferior. No restante do comprimento, apresentam coloração verde-escura e larga espessura.

Como cultivar orquídeas?

Se você gosta de orquídeas e deseja cultivá-las precisa ter em mente que os cuidados variam segundo o gênero. No entanto, tendem a ser plantas fáceis de cuidar. Por isso, são ótimas candidatas para se ter em casa.

O florescimento das orquídeas varia de espécie para espécie. Na maioria dos casos, acontece apenas durante algumas semanas do ano e em épocas específicas.

Para que a sua planta dê lindas flores, é importante prestar atenção redobrada nos cuidados essenciais com luz, temperatura, ventilação, adubação e regas. Além disso, preparar a terra corretamente para plantar faz toda a diferença no crescimento saudável.

Ao planejar o cultivo das orquídeas, é importante prestar atenção nos principais cuidados que citamos a seguir!

Rega

As regas das orquídeas devem ser frequentes, mas não em excesso. Recomenda-se realizá-las uma vez na semana ou em períodos de 4 em 4 dias. 

Para saber se já está na hora de molhar a terra novamente, coloque o dedo no substrato da planta e afunde 2 centímetros. Se perceber que está seco, é sinal de que a rega deve ser feita imediatamente.

Iluminação

O ideal é que a planta seja acomodada em um local com meia sombra ou com luz indireta. Afinal, a orquídea não pode receber sol demais. Desse modo, é possível evitar que a radiação queime as folhas e flores e permitir um crescimento saudável.

É por isso que o banheiro é um bom espaço para deixar a sua orquídea, uma vez que é um ambiente que dificilmente recebe luz direta do sol. No entanto, nesse caso, é preciso reforçar a atenção à umidade do local.

Deixar a planta na sala também é uma excelente escolha, desde que esteja abrigada do sol. Com isso, a orquídea traz um novo ar para o cômodo, enchendo-o de vida, cor e decoração natural.

Adubação

Você pode usar adubos próprios para essas plantas, como o NPK para orquídeas. Além disso, versões orgânicas são ótimas opções para manter a saúde das espécies.

Vale a pena destacar que o recomendado é garantir a adubação da planta a cada 60 dias. No entanto, sempre acompanhe o estado das folhas e a absorção da água para verificar a saúde da orquídea.

Poda

É necessário podar orquídea quando estiver com folhas ou flores murchas. Para isso, basta cortar as folhas com tesoura esterilizada, em uma posição bem rente ao pseudobulbo. Assim, você permite que novos ramos cresçam.

Quais sinais de que as orquídeas estão saudáveis?

Para saber se você está cuidando bem das suas plantas, é importante procurar por sinais de que a espécie está saudável, como:

  • floração anual;
  • folhas verdes, brilhantes e sem rugas;
  • raízes firmes;
  • rápido crescimento;
  • ausência de manchas que não são características das espécies.

Vale destacar que as orquídeas podem ser atingidas por pragas, como caracóis, besouros, lesmas, lagartas, pulgões e percevejos. Se isso acontecer, é preciso identificar o tipo de praga a fim de identificar o tratamento mais adequado.

Além disso, garantir os cuidados corretos com as espécies vai favorecer o florescimento uma vez por ano e manter as plantas com aparência saudável e bonita.

Para isso, é preciso ter em mente que há diferentes tipos de orquídeas, cada um com suas características e cuidados. Ao adquirir uma planta, torna-se fundamental buscar o máximo de informações possível sobre a espécie. Com isso, é possível estabelecer uma rotina de manutenção e providenciar todos os recursos para um crescimento saudável.

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