Primeiramente, também conhecida como hidrofobia, a raiva é uma doença infecciosa viral aguda, ou seja, possui uma rápida evolução, sendo causada por um vírus do gênero Lyssavirus, da família Rabhdovirida. Ela acomete mamíferos, e é considerada uma zoonose, uma vez que é transmitida de animais infectados para o ser humano e vice-versa. Portanto, é essencial que o pet receba a vacina da raiva (antirrábica).
Sobretudo, para um melhor entendimento sobre esse assunto, no post de hoje vamos explicar como essa doença é transmitida, seus sintomas, importância da vacina, quando ela pode ser aplicada e quais reações pode provocar. Confira!
Como a raiva é transmitida?
A raiva é transmitida principalmente pela saliva de mamíferos infectados por meio de lambidas e mordidas, mas também pode ser propagada por arranhões. Portanto, após infectar o organismo de um animal, o vírus se aloja e se reproduz nos nervos periféricos. Eventualmente, na sequência, atinge o Sistema Nervoso Central (SNC), causando uma encefalite (inflamação cerebral). A partir daí, os micro-organismos prosseguem para as glândulas salivares e quando entram em contato com um mamífero saudável, dão seguimento para um novo ciclo de infecção.
Quais os sintomas?
Os principais sintomas da raiva são:
- confusão mental;
- agressividade;
- alucinações;
- ansiedade;
- convulsões;
- dificuldade para engolir;
- dor de garganta;
- espasmos ao entrar em contato com a água ou o vento;
- febre;
- náusea;
- perda do apetite;
- salivação excessiva.
Convém mencionar que os sintomas podem não surgir logo após a transmissão. Há casos em que o vírus fica incubado até um ano antes de os sintomas se manifestarem.
Qual a importância da vacina contra a raiva?
Como a raiva ataca o sistema nervoso central e possui uma rápida evolução, ela apresenta uma letalidade que pode chegar a 100%. Além disso, vale lembrar que se trata de uma zoonose, ou seja, o ser humano também pode contraí-la e até mesmo ir a óbito.
Quando pode ser aplicada?
Então, recomenda-se que os cachorros recebam a primeira dose da vacina aos seis meses — normalmente uma semana após a primeira dose da óctupla — e os felinos uma semana após a terceira dose da vacina quíntupla. Portanto, em ambos os casos, a vacinação deve ser reforçada anualmente.
Os tutores não precisam realizar a imunização de pré-exposição, a qual é recomendada apenas para os seguintes casos:
- médicos veterinários;
- zootecnistas;
- biólogos;
- estudantes de medicina veterinária, zootecnia, biologia e áreas afins;
- pessoas que atuam em laboratório de virologia;
- profissionais responsáveis pela captura e estudo de animais com suspeita de raiva;
- profissionais que trabalham com animais silvestres;
- pessoas que vão viajar para lugares com alto risco de contágio.
Qualquer pessoa que não se enquadre nos casos acima deve receber a dose pós-exposição se for mordida, lambida ou arranhada por um animal silvestre, um pet desconhecido ou não vacinado.
Caso seja possível, o bicho possivelmente contaminado deve ficar em observação durante dez dias. Se ele vier a óbito ou apresentar os sintomas da raiva, a pessoa deve realizar toda a profilaxia necessária, para que o vírus não atinja o SNC. Portanto, além do soro antirrábico, em determinados casos, pode ser necessário o soro antitetânico também. Quem definirá isso será o médico.
Quais as reações adversas da vacina da raiva nos pets?
Geralmente, a vacina não apresenta reações adversas em animais, mas quando ocorre, é comum o pet sentir dor no corpo, inchaço na região onde foi aplicada a vacina, e febre.
Raramente, o seu amigo de quatro patas pode apresentar reações, como coceira, inchaço no rosto e no pescoço, agitação, salivação excessiva, vômitos e tremedeira. Portanto, sempre nesses casos, é previso levá-lo imediatamente ao médico veterinário.
Como você pôde perceber, a melhor forma de prevenir essa doença é oferecendo a vacina da raiva ao pet, mas, caso ele seja infectado, é fundamental agir rapidamente e levá-lo para uma consulta veterinária, a fim de evitar que o animalzinho venha a óbito.
Devido a isso, é vital contar com apoio profissional de qualidade, como o oferecido pelo Hospital Veterinário Polipet.
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