Como evitar a depressão em cães? Conheça 6 formas!

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Primeiramente, você sabia que também existem casos de depressão em cães? Quando o cachorro fica deprimido, ele prefere se esconder, evita interagir com o tutor, não responde bem às brincadeiras e interações, fica apático, com pouco apetite e bastante sono.

Como nós sabemos que você não quer ver seu fiel companheiro nessa situação, preparamos este artigo para explicar o que pode deixar um cão depressivo, quais as medidas para evitar o problema e, caso ele aconteça, como tratá-lo corretamente. Siga a leitura e confira!

Quais as principais causas de depressão em cães?

Várias situações podem deixar um cachorro deprimido, como mudanças no ambiente, adestramento como forma de punição, passar por experiências traumáticas, ficar entediado ou sofrer muito estresse e ansiedade. Saiba mais sobre cada um desses fatores.

Mudanças no ambiente

Imagine que você tira seu pet de um quintal enorme, onde ele corria, tomava sol e se divertia à vontade, e o coloca em um apartamento frio e pouco espaçoso. É bem possível que ele fique deprimido e ansioso com essa nova realidade, pois a rotina muda bastante.

Adestramento como forma de punição

Usar o adestramento como artifício para punir o cão tende a prejudicá-lo de várias maneiras. Em vez de aprender e obedecer aos comandos, ele pode se sentir acuado e ter dificuldade de associar o castigo aplicado à ação indesejada. E pior: o vínculo com você será abalado.

Experiências traumáticas

Eventos traumáticos também são potenciais causadores da depressão canina. Passar sede, fome e frio, sofrer agressões e outras formas de maus-tratos costumam gerar consequências emocionais profundas no cachorro. O mesmo pode acontecer diante da morte de uma pessoa querida para ele.

Tédio, estresse e ansiedade

Um cachorro que não faz nada de interessante ao longo do dia tende a ficar entediado. Essa inatividade, combinada com situações que provocam estresse e ansiedade, pode resultar em comportamentos destrutivos e, se nada for feito, evoluir para um quadro depressivo.

O que fazer para evitar a depressão canina?

Perceba que muitas vezes é possível evitar as situações descritas no tópico anterior. Por isso, reunimos aqui as principais formas de prevenir a depressão em cães e garantir uma qualidade de vida melhor ao seu amigo de quatro patas. Acompanhe e fique por dentro!

1. Aumente o tempo de interação com o cão

Os cachorros precisam de atenção porque veem nos tutores e na família o seu bando. Eles não podem ficar isolados. Lembre-se de que são animais extremamente sociais, então é importante interagir com eles para que se sintam queridos e tenham momentos de diversão.

Procure aumentar esses tempos de interação com seu cachorro dando um pouco mais de carinho, chamando-o para ficar por perto, brincando mais vezes, conversando com ele, entre outras atitudes que com certeza vão estreitar os laços entre vocês.

2. Ofereça novos brinquedos

Os cachorros também ficam entediados de fazer sempre mais do mesmo. Eles precisam de algo para se distrair, alguma coisa que faça evitar o tédio. Uma ótima alternativa é oferecer novos brinquedos.

Invista em diferentes brinquedos para o seu cachorro para que ele tenha opções de itens para brincar. Trazer algo novo vai prender a atenção e despertar o interesse dele, além de gerar outras brincadeiras para vocês interagirem.

3. Faça passeios diários

Os passeios são uma forma de evitar a depressão em cães justamente porque envolvem movimentar o corpo e socializar, ou seja, eles se divertem e ainda fazem um pouco de exercício físico. Todo animal precisa de atividade, principalmente aqueles que vivem em ambientes menores.

Portanto, passeie com seu cachorro pelo menos alguns minutos por dia. Deixe que ele sinta novos cheiros, veja coisas diferentes e até mesmo interaja com alguns outros animais. Esse é um momento interessante para ele, que vai gastar energia e ficar satisfeito.

4. Incentive a alimentação natural

Os maus-tratos também podem causar depressão em cães, e isso inclui alimentação inadequada. Além de não atender às necessidades nutricionais do cão, essa atitude impacta o bem-estar dele.

Sendo assim, é interessante oferecer ao cachorro uma alimentação natural, livre de ingredientes nocivos à saúde e que reúna vitaminas e substâncias fundamentais para o equilíbrio orgânico. Com a saúde física em dia, a saúde mental dele também vai se beneficiar.

Vale lembrar que a alimentação natural não é apenas aquela que preparamos em casa com carnes e legumes frescos. Também existem rações consideradas naturais por conta da sua composição, que traz ingredientes naturais e deixa de lado substâncias industrializadas.

5. Permita o acesso a um lugar maior da casa

O confinamento pode deixar o cão depressivo e, inclusive, é considerado como maus-tratos. O cachorro precisa de espaço para se movimentar, brincar, ter acesso ao sol, bem como interagir com as pessoas da casa.

Desse modo, permita que seu fiel companheiro acesse um lugar maior da casa para caminhar, descansar em ambientes diferentes e ficar mais próximo de você, acompanhando sua rotina. Assim, ele não se sentirá sozinho nem isolado.

6. Considere adotar um novo pet

Solidão e tédio também podem estar por trás da depressão em cachorros. Então, que tal providenciar um amiguinho para que ele fique o mínimo de tempo possível sozinho e inativo? Ao ter com quem interagir e gastar energia enquanto você não estiver por perto, ele vai manter o corpo ativo e a mente estimulada.

Por sua vez, vale ressaltar que a chegada de um novo membro à família pode ser um desafio. A dica aqui é procurar orientação veterinária para saber como fazer essa adaptação da maneira mais tranquila e não arranjar problema em dobro.

Como tratar um cachorro com depressão?

Seu cachorro tem interagido menos, está mais sonolento, triste ou agressivo, sem apetite, sem aquele brilho no olhar e com uma postura mais defensiva? Não espere mais para buscar um diagnóstico preciso. Esses são problemas comportamentais bastante característicos de cães com depressão.

No entanto, também tenha em mente que nem sempre esses sintomas significam que o pet está com essa doença. É exatamente por isso que a consulta veterinária se torna indispensável, já que ela pode descobrir ou descartar outras condições de saúde do animal. Só então será indicado o tratamento específico.

Pela sua complexidade, a depressão canina precisa ser tratada a partir de uma abordagem multidisciplinar. Isso quer dizer que envolve adotar mudanças simples no dia a dia para estimular o cachorro tanto física quanto mentalmente. Em alguns casos, também pode haver necessidade de medicamentos.

Outra opção de tratamento para depressão em cães é a aromaterapia, ou seja, o uso de óleos essenciais que têm efeito calmante. No caso dos pets, a aplicação pode ser feita com borrifamento no ambiente, diluição na pele ou inalação. O especialista é a pessoa ideal para indicar os melhores produtos e conduzir a prática.

Agora que você sabe mais sobre depressão em cães, procure um veterinário caso perceba que seu pet está com os sintomas da doença. O profissional fará avaliações para verificar o estado de saúde dele, e você receberá instruções sobre como proceder para reverter esse quadro e garantir que seu amigo de quatro patas volte a ser feliz como antes.

Você já sabia que cachorros também podem ficar deprimidos? Conhece algum animal que tenha passado por essa situação? Conte para a gente nos comentários!

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