Quando o assunto é cuidar bem do seu cãozinho, é fundamental dar atenção especial à vacinação. Isso porque é uma das principais responsáveis pela prevenção à raiva canina, uma doença muito perigosa que pode afetar os cachorros e todos os mamíferos.
Mais que isso, é importante entender um pouco mais sobre a doença para quebrar estigmas. Afinal, essa patologia vai muito além de fazer o cão espumar pela boca e pode ser letal, se não for prevenida.
Que tal saber um pouco mais sobre como prevenir a doença da raiva canina e como adotar os cuidados essenciais com a saúde e o bem-estar do seu pet? Acompanhe este artigo e confira!
O que é a raiva canina?
A raiva é uma doença muito conhecida, principalmente por conta dos seus sintomas de salivação excessiva e hidrofobia, o famoso medo de água. Esses são alguns dos sinais da doença que afeta gravemente o sistema nervoso e pode atingir tanto humanos quanto cães.
Na realidade, a raiva canina é uma infecção provocada por um vírus, que é capaz de se ligar aos nervos do animal e migrar até o cérebro. Ao atingir o sistema nervoso central, causa uma inflamação nos tecidos e leva a complicações graves, com uma evolução muito rápida.
A doença tem esse nome, pois o principal sintoma é a agressividade. Por isso, por muito tempo, a transmissão da raiva para seres humanos foi causada pelos cães. Isso porque o vírus se aloja também nas glândulas salivares do animal e, com o aumento da hostilidade, os cachorros tendem a morder mais pessoas quando estão contaminados.
No entanto, é importante destacar que os cães não são os únicos afetados. Animais silvestres, como morcegos, gambás e guaxinins, também podem apresentar essa doença, sendo importante ter cuidado redobrado com os seus pets em passeios em ambientes não urbanizados, como casas de campo.
Quais são os sintomas?
A raiva canina é uma doença que evolui em poucos dias. Em cerca de 48 horas, é fatal para o animal. Por isso, reconhecer rapidamente os sintomas é importante para isolar o doente e impedir novas contaminações.
Buscar um médico veterinário o quanto antes é crucial, pois pode ajudar a controlar os sintomas e cuidar do seu animal da melhor maneira. Além disso, conhecer os primeiros sinais de raiva em cães faz toda a diferença, permitindo não apenas diminuir o sofrimento do seu pet, mas também garantir os cuidados essenciais.
A seguir, saiba como identificar sinais de raiva canina e o que fazer para se proteger!
Depressão
Os primeiros estágios do contágio podem ser acompanhados de uma lentidão no comportamento do animal, deixando-o com aspecto deprimido. Esse é um dos sinais iniciais de adoecimento e, ao identificá-lo, é aconselhável procurar ajuda médica rapidamente.
Vale a pena destacar que o comportamento deprimido em cães é comum na presença de diversas doenças. Por isso, é importante acompanhar o estado emocional dos seus pets para perceber logo quando tem algo errado.
Demência
Sinais de problemas na memória também podem aparecer em animais contaminados pelo vírus da raiva. Nesse caso, podem ter dificuldade de reconhecer os tutores, a casa em que moram ou brinquedos.
Esse sintoma também pode aumentar a agressividade, uma vez que, ao não reconhecer o tutor, o animal pode tentar atacá-lo, favorecendo o risco de contágio com o vírus. Portanto, entender que o cão contaminado está com problemas de memória pode ajudar a entender que quaisquer sinais de violência não foram propositais.
Agressividade
O sintoma mais comum da raiva canina é o aumento da agressividade até mesmo nos cães mais dóceis. Ao afetar o sistema nervoso central, o vírus modula novos comportamentos e dissocia a personalidade habitual do cachorro, levando-o a atacar outros animais e pessoas com mordidas ou arranhões.
Salivação
Como o vírus consegue se alojar nas glândulas salivares, os animais contaminados podem aumentar a salivação. Em alguns momentos, essa produção pode se assemelhar à espuma, o que criou o imaginário popular de que a raiva canina faz cães espumarem pela boca.
Embora o contato com a saliva contaminada seja perigoso, vale saber que o cachorro não produz um líquido diferente, apenas apresenta excesso de salivação.
Dificuldade de engolir
Pelo mesmo motivo, o cão pode apresentar dificuldade para engolir. Nesse caso, o comportamento alimentar também muda, com a diminuição do apetite e das tentativas de busca por comida.
Como é o tratamento?
É importante saber que a raiva canina não tem cura. Se notar os principais sintomas e receber o diagnóstico por um médico veterinário, é sinal de que, em até dois dias, a doença será letal para o animal. Nesses casos, recomenda-se a eutanásia, pois ela ajuda a aliviar o sofrimento do cachorro e a proteger as pessoas e os pets ao redor.
Na realidade, o diagnóstico é feito a partir da necropsia do tecido cerebral, um exame que analisa as células presentes e pode detectar o vírus. Sendo assim, ao perceber os sintomas, é necessário levar o cão ao médico veterinário para que seja contido.
Por outro lado, existe a boa notícia. A raiva pode ser evitada ao manter a vacinação do cachorro em dia. A primeira dose costuma ser aplicada entre os 3 e 5 primeiros meses de vida do filhote. Depois disso, é só reforçar a vacina uma vez ao ano.
Vale a pena destacar que a raiva também é letal para seres humanos e que a vacina antirrábica é a melhor forma de prevenção. Desse modo, ao levar um arranhão ou mordida de pets não vacinados, como cachorros ou outras espécies, procure um posto de saúde para se vacinar.
Em outras palavras, o melhor combate à raiva canina é manter a carteirinha em dia. A vacinação protege o seu cãozinho dessa doença e de várias outras zoonoses e complicações de saúde. Desse modo, você pode cuidar da segurança e do bem-estar do seu pet.
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